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De 2011 a 2024, Entrepalavras publicou 43 edições. A versão integral dos trabalhos publicados desde então foi acessada de 10 a 30.444 vezes. Os resumos foram acessados de 25 a 63.169 vezes.

A lista a seguir considera o número de acessos à versão integral dos trabalhos publicados como métrica para a leitura, com as devidas ressalvas, considerando-se que o mero acesso não garante leitura.

Artigos com mais de 3000 acessos à versão integral:

Coerência e coesão nos textos argumentativos dos alunos do ensino médio - 30.444 acessos
Roberto da Silva (URCA)
V.7, N.5 esp., 2017 – I Simpósio de Linguística Textual
Resumo: Este trabalho analisa as produções escritas dos concluintes do Ensino Médio relativas aos fatores de textualidade, coerência e coesão. Foram analisados dez textos argumentativos de alunos de uma escola pública, localizada em Araripe – CE que foram produzidos por ocasião da participação deles no vestibular simulado que a escola promoveu no final de ano de 2012. Para tanto, fundamentamo-nos em Costa Val, Koch, Fávero e Travaglia, dentre outros. Verificamos os usos que os alunos fizeram dos fatores de textualidade através da análise das condições de continuidade, progressão, não contradição e articulação no nível da coerência e da coesão; e sua importância para o estabelecimento do sentido pretendido pelo produtor e para a recuperação deste pelo leitor. Observamos que, no nível da coerência, 60% dos textos ferem a condição de continuidade; 90% ferem a progressão e não contradição, e todos ferem a condição de articulação. O mesmo acontece no nível da coesão

O que é (e como faz) sequência didática? - 16.263 acessos
Denise Lino de Araújo (UFCG)
V.3, n.1, 2013
Resumo: Este artigo se propõe a apresentar e discutir o modelo de sequência didática proposto pela escola de Genebra que vem sendo divulgado no Brasil, através de diversas publicações e de cursos de formação docente. Este artigo está organizado em quatro partes. Na primeira resenhamos os fundamentos metodológicos desse modelo, com base em DOLZ et al (2004); na segunda apresentamos e discutimos duas experiências realizadas com base nessa noção e nos procedimentos indicados; na terceira indicamos que o modelo deve ser ampliado para incorporar a noção de análise linguística. Encerramos este artigo com considerações sobre a aplicação desse modelo no âmbito do ensino de Língua Materna no ensino fundamental e médio.
A alternância dos verbos agapao e phileo nas traduções para as línguas latina e neolatinas do texto bíblico de João 21, 15-17 - 8.101 acessos
Artur Viana NASCIMENTO (UFC)
v.6, n.1, 2016
Resumo: É notório ver que há uma vasta literatura teórico-analítica sobre os textos sagrados do cristianismo com o intuito de fomentar as pesquisas no campo da teologia bíblica e de responder às exigências de um texto literário mundialmente conhecido e considerado como Revelação Divina por uma considerável parte do mundo. Infelizmente, pelo que se pode comprovar na academia, escassos ainda são os trabalhos de cunho linguístico que lançam seu olhar e sua atenção a investigar, nos textos sagrados, aspectos relacionados à ciência da linguagem. Por isso, influenciado por tais motivações, o presente artigo pretende abordar a problemática da tradução de três versículos do capítulo vinte e um do evangelho de João, voltando-se a um par de verbos (agapao e phileo) que, no grego koiné, são estruturalmente diferenciados, segundo o sentido que cada um evoca, mas que, nas bíblias de línguas neolatinas, de modo mais atento naquelas usadas no Brasil, sejam elas de editoras católicas ou protestantes, a diferença entre esses verbos não é assinalada, tampouco o sentido particular que, na língua grega, cada um salvaguarda. Para tratar desse aspecto, a teoria da equivalência dinâmica, proposta por Nida (1964), será o caminho pelo qual serão analisados esses versículos, de modo a se chegar a uma tradução que se aproxime mais do sentido original do texto em estudo.
Os diferentes critérios utilizados para classificação de palavras nas gramáticas tradicionais - 6.209 acessos
Natália Sousa Lopes (UFC); Laryssa Nunes Moura (UFC)
v.2, n.2, 2012
Resumo: O trabalho tem como objetivo apresentar os critérios utilizados nas gramáticas para classificar as palavras e discutir a pertinência de tais critérios. Para classificar as palavras, é preciso usar critérios que levem em conta significação, função sintática e comportamento morfossintático da palavra. Para fomentar a discussão sobre critérios de classificação (semântico, funcional, formal e distribucional), analisamos os critérios classificatórios dos quais se valeram Perini (1996), Camara (1982), Neves (2006) e Mosânio & Lima (2003). A pesquisa de cunho bibliográfico e exploratório analisou as dez classes de palavras do português numa amostra de quatro gramáticas tradicionais. Como resultado da pesquisa, apresenta-se um gráfico que demonstra a utilização dos critérios de modo heterogêneo, com um predomínio da aplicação do critério semântico
A situacionalidade, enquanto princípio de textualidade, na tradução de “O corvo”, de Edgar Allan Poe, feita em forma de cordel por José Lira - 4.020 acessos
Franciane Sousa (UFPI)
v.7, n.5 esp.-I Simpósio de L. Textual
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar de que maneira o princípio de situacionalidade influenciou na composição da tradução de “O Corvo”, de Edgar Allan Poe, que foi feita por José Lira em forma de cordel. Considerando a situacionalidade como um dos sete princípios de textualidade, tais quais foram caracterizados por Beaugrande e Dressler (1981), podemos perceber que se trata de algo muito relevante na composição de qualquer texto, pois a situacionalidade orienta tanto o contexto interpretativo quanto o contexto da produção. De acordo com Marcuschi (2008), os gêneros textuais permitem realizar certos objetivos dentro de certas situações sociais; por sua vez, Bronckart (2009) relaciona a ação da linguagem às representações sociais que influenciam a produção textual e que variam de acordo com a situação de produção. Assim, observamos que José Lira guiou sua tradução por meio da função que o texto traduzido teria para a comunidade leitora que teria acesso a ele, adaptando-o culturalmente, de modo a garantir a essa comunidade uma melhor interpretação do texto. Procuramos observar de que forma o tradutor realizou tais adaptações ao contexto de recepção do texto traduzido. Os principais resultados da pesquisa demonstraram que essa adaptação ocorreu por meio das escolhas lexicais e da escolha do próprio gênero textual para o qual foi feita a tradução (literatura de cordel); assim, o princípio da situacionalidade influenciou de forma relevante a construção do texto de José Lira.
A construção dialógica do gênero discursivo propaganda - 3.535 acessos
Andre William Alves de Assis (UFMG), Raquel Tiemi Masuda Mareco (UEM)
v.3, n.2, 2013
Resumo: A importância da comunicação para o ser humano é inquestionável, porém obter sucesso comunicativo depende de diversos fatores, entre eles a escolha adequada de “tipos relativamente estáveis de enunciados”, chamados por Bakhtin (2003) de gêneros do discurso. Esses gêneros emanam de situações sociais imediatas e determinam a estrutura da enunciação em uma comunicação verbal concreta. Com base nos conceitos do Círculo de Bakhtin, elegemos como corpus uma propaganda da Caixa veiculada na Revista Veja. Diante desse corpus, temos por objetivo desenvolver uma análise descritiva que considere os elementos dialógicos do discurso em relação ao Tema, Estilo e Estrutura Composicional, características dos gêneros discursivos. Uma análise detalhada dessas caraterísticas dos gêneros nos possibilitou observar os elementos dialógicos presentes em nosso objeto de análise. No decorrer de nosso percurso analítico, observamos que a relação dialógica entre a propaganda Caixa 150 anos, e os outros textos presentes na mesma revista, compõem os elos de encadeamentos com esses outros enunciados, evidenciando as características essenciais na construção da propaganda
O ensino da variação linguística na Base Nacional Comum Curricular - 3.103 acessos
Aymmée Silveira Santos (UFPB); Raniere Marques de Melo (UFPB)
v.9, n.3, 2019
Resumo: O presente trabalho, centrado em uma perspectiva funcional da língua cujo arcabouço teórico defende a variação, a mudança e a gramaticalização, tem como objetivo central estabelecer reflexões sobre como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) trata o objeto de conhecimento variação linguística, articulado aos eixos de Análise linguística/semiótica e Oralidade, no ensino fundamental. A partir da descrição e da análise das habilidades voltadas ao ensino da variação linguística, elencadas na BNCC, pretendemos, ainda, identificar em que medida essa proposta de ensino de língua portuguesa se vincula à concepção da linguística funcional norte-americana. Alicerçados no compromisso teórico com a natureza inerentemente social da linguagem, apontaremos as oscilações entre o formal e o funcional no ensino de análise linguística. Para isso, tomamos como corpus da pesquisa a versão homologada do referido documento (BRASIL, 2019). O trabalho se fundamenta em aportes da Sociolinguística, com respaldo em estudos realizados por Labov (2008), Tarallo (2005), entre outros autores e, em aportes da Linguística Funcional Norte-americana, dialogando com autores como Givón (1979), Hopper (1991) e Pezatti (2004). Os resultados, até então obtidos, demonstram que a BNCC aborda a variação linguística à luz de vários aspectos inerentes à concepção da linguística funcional, apontando para o estudo da língua nas diversas situações de uso, tendo o indivíduo como elemento central para as discussões linguísticas. Além disso, percebemos a necessidade de a BNCC relacionar o objeto de conhecimento Variação linguística a atividades de leitura e de escrita, por exemplo.