A alternância dos verbos agapao e phileo nas traduções para as línguas latina e neolatinas do texto bíblico de João 21, 15-17
Resumo
Resumo: É notório ver que há uma vasta literatura teórico-analítica sobre os textos sagrados do cristianismo com o intuito de fomentar as pesquisas no campo da teologia bíblica e de responder às exigências de um texto literário mundialmente conhecido e considerado como Revelação Divina por uma considerável parte do mundo. Infelizmente, pelo que se pode comprovar na academia, escassos ainda são os trabalhos de cunho linguístico que lançam seu olhar e sua atenção a investigar, nos textos sagrados, aspectos relacionados à ciência da linguagem. Por isso, influenciado por tais motivações, o presente artigo pretende abordar a problemática da tradução de três versículos do capítulo vinte e um do evangelho de João, voltando-se a um par de verbos (agapao e phileo) que, no grego koiné, são estruturalmente diferenciados, segundo o sentido que cada um evoca, mas que, nas bíblias de línguas neolatinas, de modo mais atento naquelas usadas no Brasil, sejam elas de editoras católicas ou protestantes, a diferença entre esses verbos não é assinalada, tampouco o sentido particular que, na língua grega, cada um salvaguarda. Para tratar desse aspecto, a teoria da equivalência dinâmica, proposta por Nida (1964), será o caminho pelo qual serão analisados esses versículos, de modo a se chegar a uma tradução que se aproxime mais do sentido original do texto em estudo.
Palavras-chave: Alternância verbal. Tradução. Etimologia.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.22168/2237-6321.6.6.1.66-82
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