O erotismo místico e a sensualidade da mulher em “mulher nua” de Gilka Machado
Resumo
Neste trabalho pretendemos estudar, apoiados na noção de erotismo de Castello Branco (1984), no mito de Eros e na noção de impulso erótico como busca de conexão, relatado por Aristófanes em O Banquete, de Platão, o erotismo místico e a sensualidade presentes em poemas de Mulher Nua, de Gilka Machado, livro lançado em 1922, momento em que a literatura brasileira encarava um impasse entre modernidade e tradição. Para tanto, tomamos como amostra os poemas Noutes de Junho e Ancia Multipla, em que analisamos a representação do prazer feminino. A análise mostrou que o uso de elementos sinestésicos e elementos da natureza são essenciais na construção da erotização nos poemas, e que há uma necessidade de união dos seres que se amam para gerar a completude.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.22168/2237-6321.5.5.3%20esp.169-176
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais