Projeto da UFSC disponibiliza livro sobre políticas linguísticas educacionais africanas

Cartaz do livro Políticas Linguísticas Educacionais em Contextos Africanos

No dia 25 de maio é comemorado o Dia da África ou, em outras palavras, o Dia da Libertação da África. Esse dia ganhou notoriedade, pois, no dia 25 de maio de 1963, 32 chefes dos estados africanos reuniram-se na Etiópia com o intuito de emancipar o país em relação ao domínio europeu, além de livrá-lo do regime de segregação racial conhecido como, apartheid. 

Nessa reunião, os líderes assinaram uma carta de fundação e criaram a Organização de Unidade Africana (O.U.A). Com o passar do tempo, perceberam que a organização não tinha força para defender o continente de alguns conflitos e o último presidente, no dia 9 de julho de 2002, decide por fim na organização e anuncia a fundação da União Africana (U.A) que tinha como objetivo o desenvolvimento do continente e prevenir conflitos na região.

Com base nessa data comemorativa, o projeto de extensão Oralidades, Multilinguismos e Letramentos Políticos: Diálogos com a Educação da Universidade Federal de Santa Catarina, disponibilizou o livro Políticas linguísticas educacionais em contextos africanos, publicado pela editora Mazza. A obra foi escrita por Ezra Chambal Nhampoca, da Universidade Eduardo Mondlane, de Moçambique, Ezequiel Bernardo, do Instituto Superior de Ciências da Educação, de Angola, e pela professora Cristine Gorski Severo, docente da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). No livro, é abordada, dentro do contexto educacional africano, a importância do multilinguismo no âmbito escolar, desde o ensino básico até o ensino superior. 

Entendemos que as experiências africanas podem contribuir para um debate mais amplo sobre a importância de modelos educacionais multilíngues, interculturais e engajados com os interesses das comunidades.  (Cristine Gorski Severo, Ezra Alberto Chambal Nhampoca, Ezequiel Pedro José Bernardo, p.10)

Fontes