Resenha do livro “O gênero como ele é (e como não é)”, de Benedito Gomes Bezerra
Resumo
Para que esta resenha possa ser lida por você, leitor deste periódico, aponto para um dos caros conceitos explorados na obra de Bezerra (2022), o uptake. Valho-me, portanto, da metáfora de Freadman (1994), ao considerar a chamada de submissão da revista como o lançamento da bola que deu início ao jogo. Em resposta, envio o texto que, dentro das regras do jogo, se apresenta ao público como parte do conteúdo desta edição. É nesta direção, de uma concepção de gêneros para além de definições centradas em um ou outro aspecto de natureza mais estrutural ou composicional que caminha a obra em destaque.
Neste livro, o autor apresenta os gêneros considerando a sua complexidade e, consequentemente, dá conta de explorar as relações contextuais para a compreensão desse objeto. Em seus termos, “o gênero é complexo como a linguagem é complexa, como os seres humanos que a constituem e por ela são constituídos são complexos” (p. 18).
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REFERÊNCIAS
BAZERMAN, C. Gênero, agência e escrita. São Paulo: Cortez, 2006.
BEZERRA, B. G. Gêneros no contexto brasileiro: questões [meta]teóricas e conceituais. São Paulo: Parábola, 2017.
DEVITT, A. BASTIAN, H. Algumas ideias para ensinar novos gêneros a partir de velhos gêneros. In: DIONÍSIO, A. P.; CAVALCANTI, L. de P. (orgs.) Gêneros na linguística e na literatura: Charles Bazerman: 10 anos de incentivo à pesquisa no Brasil. Ed. Universitária da UFPE/Pipa Comunicação, 2015, (p. 97-121).
DOI: http://dx.doi.org/10.22168/2237-6321-22648
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