Saussure, Lyons e a partida de xadrez: comparar ou não comparar?

Matheus Rigobelo Chaud

Resumo


Na tradição linguística, é bem conhecida a comparação de Ferdinand de Saussure entre a língua e a partida de xadrez. John Lyons faz uma crítica um tanto quanto incisiva a esta comparação, usando, no entanto, uma abordagem questionável. Este artigo tem como objetivo revisitar o papel da comparação como ferramenta de transmissão de conhecimento, tendo como cenário dois trabalhos clássicos destes grandes nomes da Linguística. Nas obras analisadas nota-se que, enquanto Saussure faz uso extensivo de comparações, Lyons as emprega limitada e cautelosamente, evidenciando uma divergência de postura entre os autores frente a este recurso linguístico. Lyons expressa uma tendência a levar as comparações demasiadamente ao pé da letra, em lugar de explorar suas características de similaridade. Essa atitude mostra-se pouco cooperativa e falha ao deixar de reconhecer todo o potencial didático proporcionado pelas comparações.

Palavras-chave


Saussure; partida de xadrez; Lyons

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DOI: http://dx.doi.org/10.22168/2237-6321.3.3.2.338-343

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