Complementação e adjunção nominais em gramáticas históricas do português

Anya Karina Campos D'Almeida e Pinho

Resumo


Este artigo é parte de uma pesquisa de mestrado que discute as razões pelas quais é tão difícil para alunos e professores aplicarem à língua em uso os conceitos de complemento nominal (CN) e de adjunto adnominal (AA) preposicionado trazidos pelas gramáticas modernas. A pesquisa teve início com uma incursão por sete gramáticas do português que datam dos séculos XVI ao XIX, com o intuito de se descobrir se nelas podem ser encontradas as razões dessas dificuldades. Aqui estão apresentados os resultados dessa incursão, que indicam que não se pode atribuir à dificuldade de apreensão dos conceitos de CN e AA por parte de alunos e professores à similaridade desses conceitos aos constantes nas gramáticas antigas, mas verifica-se que existem pontos de convergência entre os dois grupos de obras que podem apontar para uma tradição na língua portuguesa de usar critérios semânticos em definições sintáticas bem como de separar ao invés de agrupar os vários usos da língua, desconsiderando o fato de que a língua muda e incorpora novos usos a todo o momento.


Palavras-chave


Adjunto adnominal – Complemento nominal – Gramáticas históricas do português – gramáticas modernas.

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DOI: http://dx.doi.org/10.22168/2237-6321.2.2.2.25-42

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