Grupo PX de rádio amador: prática, caminhoneiro e inusitado

Thiago André Rodrigues Leite

Resumo


Abordo, neste artigo, alguns aspectos do grupo PX de rádio amador, aspectos esses relacionados à prática desse grupo, o qual é constituído, em sua maioria, por caminhoneiros, o que implica dizer que tal aparelho parece permitir uma espécie de fuga da solidão das e nas estradas para esses profissionais. No grupo PX, há um jargão próprio, o que não significa que não ocorra a emergência do aspecto lexical inusitado. Compreendo o inusitado relacionado a vocábulos ou expressões diferentes de vocábulos ou expressões esperados, conforme o jargão próprio e a própria cultura popular, em enunciação via rádio amador. Pelo fato de os operadores de rádio amador, os radioamadoristas, interagirem, geralmente, via codinomes, parece que há uma frequência significativa de aparecimento do inusitado, dada a questão da face protegida. Assim, procuro analisar, sob um viés enunciativo, a ocorrência de alguns aspectos lexicais inusitados. Para tanto, pauto-me em Saussure (2006), Benveniste (2006), Authier-Revuz (1990, 2004), entre outros.


Palavras-chave


Teoria da Enunciação

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DOI: http://dx.doi.org/10.22168/2237-6321.3.3.1.86-97

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