A construção referencial no ensino de escrita em turmas de EJA

Allan de Andrade Linhares

Resumo


O homem vive inserido em práticas interacionais. Nesse envolvimento, seleciona estratégias construídas, intersubjetivamente, a partir de atividades cognitivas e discursivas, para nomear as coisas do mundo e, assim, atingir, entre outros, os seus propósitos argumentativos. Logo, o processo de produção textual, seja oral ou escrito, é, essencialmente, marcado por estratégias referenciais. Este estudo ampara-se em uma perspectiva sociocognitivo-interacional, a qual concebe o texto como o lugar da interação e construção dos sentidos, em que os sujeitos são ativos, atores e construtores sociais (Koch, 2007; Koch; Cunha-Lima, 2009), e a referência como um processo (Mondada e Dubois, 2003; Koch, 2005, 2007; Apothéloz e Reicheler-Béguelin, 1995). Ainda há uma grande lacuna em relação a pesquisas que abordem questões de ensino-aprendizagem, sobretudo de língua, em EJA, o que pretendemos fazer nesta produção. Cumpre-nos, neste trabalho, responder ao seguinte questionamento norteador: como é tratada a referenciação no ensino de escrita na EJA? Nosso objetivo é investigar as estratégias empregadas pelo professor para o ensino de escrita. Metodologicamente, analisamos os encaminhamentos sugeridos por uma professora da modalidade EJA para trabalhar com a construção da referência no ensino de produção textual a partir do estudo de uma música e, em seguida, apresentamos alguns encaminhamentos de como trabalhar como os processos referenciais no ensino de escrita.


Palavras-chave


Ensino de escrita. Estratégias referenciais. Argumentação.

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